Vale a pena usar empréstimo para montar escritório de advocacia?

O crescimento da Internet e seu impacto em nosso dia-a-dia trouxeram  oportunidades muito interessantes para alavancar negócios de todos os tipos. Antes, criar uma marca do zero que transmitisse toda a credibilidade necessária para a captação de clientes era custoso demais, principalmente se o indivíduo não gozava de apadrinhamentos.

No mundo jurídico, não era raro o jovem recorrer aos pais ou às instituições financeiras em busca de dinheiro para estabelecer sua própria marca. Muitas vezes era preciso se desfazer de carros, imóveis e outros bens familiares… tudo para estruturar algo condizente com um advogado de sucesso, embora geralmente esse advogado não tivesse muita experiência atuando ou gerindo um escritório.

Ali começava um desafio para esse jovem empreendedor do direito: pressionados pelas dívidas, que não tardariam a chegar, esse advogado (e seu sócio) era(eram) coagido(s) a aceitar péssimos negócios, reduzir seus honorários e patrocinar causas que não condiziam com sua dedicação e conhecimento. Tampouco era possível focar num algum público muito específico, afinal como ele recusaria as diversas oportunidades de outras áreas com tantas contas a pagar?

O mundo mudou, porém o método de abrir escritórios continuam os mesmos: baseados em empréstimos familiares ou oriundos de instituições com esse fim.  Nos dia atuais, a regularidade de clientes mensais é uma realidade apenas para grandes “players”, os pequenos se engalfinham atrás de clientes, vivem de situações esporádicas e lutas internas sobre os valores dos honorários “versus” as contas do fim do mês!

A dívida contraída lá no início e a vaidade pela manutenção de uma aparência de sucesso contaminam as decisões e a saúde financeira do escritório. A falta de tempo para entender esse mundo novo só piora o cenário e coloca em cheque a maneira de conduzir esse negócio cujo status permanece quase intacto, enquanto as dívidas minam um diluído faturamento.

Se você, como tantos outros, pensou em desistir de advogar pois acredita que só é possível conseguir novos clientes na advocacia dessa maneira e perde as esperanças com a ideia de endividar-se para iniciar um escritório particular, eu recomendo que siga lendo esse texto. 

você ainda acha que é necessário um voluptuoso emprestimo para montar escritorio de advocacia?

você ainda acha que é necessário um voluptuoso empréstimo para montar escritório de advocacia?

 

A hora do jovem advogado é agora

Muito já falei sobre a mudança do mundo dos negócios, principalmente na advocacia.  No meu primeiro artigo no Medium, cheguei a afirmar que não existe melhor momento para tornar-se advogado que agora. E não existe mesmo! Apesar da alta concorrência,  fatores como maior conscientização de direitos entre a população, inclusão digital, distribuição de renda menos injusta e baixo investimento para começar um escritório de advocacia são inéditos no mercado e apresentam um horizonte muito interessante, principalmente na perspectiva de pequenos escritórios e advogados individuais, pela sua menor capacidade de investimento.

E é sobre como montar seu negócio com investimentos mais tímidos que nós do Marketing Jurídico Legal, vamos falar aqui com você.

Seu escritório pode fechar nos próximos 4 anos.

De acordo com o IBGE, mais da metade das empresas quebram após 4 anos. Números assustadores, não é mesmo?

Nós concordamos que há algo de errado com isso, não é?! É claro que as empresas fecham por vários motivos: governo, crise econômica, impostos, concorrência, má gestão, falta de visão empreendedora ou obsolescência do produto/serviço. É preciso entender que o problema é mais que circunstancial e se há algo que queremos discutir nesse texto é o método de abrir negócios!

A maneira adotada por advogados ao abrir um escritório de advocacia é o mesmo dos empreendedores de negócios físicos no país: baseada em empréstimos. Ou seja, no dia da inauguração o cenário é o seguinte: um belo escritório, na melhor localização, uma bela cadeira, o melhor contador, 100% de dívidas e 0% de clientes!

Nesse momento eu te lanço uma pergunta, advogado leitor: se são os clientes que vão sustentar seu escritório, se apenas eles podem trazer lucros verdadeiros, porque priorizamos tanto a captação de dinheiro de outros lugares e não dos próprios clientes? Porque não começar um negócio pela audiência

Mesmo com todos os obstáculos, mesmo com o governo jogando contra, ainda que a falte visão empreendedora ou que estejamos passando pela maior de todas as crises, clientes fiéis são a única garantia que você não vai fechar as portas.

Você tem captado clientes pela internet?
Você já notou como as pessoas são impacientes com sites lentos e que não funcionam direito? O Google já! Por isso, ele faz questão de analisar vários aspectos antes de entregar seu site para seu cliente. Nesse momento, existem mais de 2.000 pessoas procurando um advogado para confiar. Quer saber se seu site está preparado para receber visitas?

Quero uma análise gratuita do meu site

Todo negócio é digital

emprestimo para montar escritorio de advocaciaHá 2 anos e pouco, quando eu começava a ter contato com o Marketing Digital, havia um mito de que isso não servia para negócios físicos e, é claro, para advogados. Esses mitos ainda sobrevivem, mesmo em meados de 2016, quando a população brasileira conectada e com capacidade de pagamento chega a 85,6 milhões.

Mesmo com a Friboi montando o maior blog de receitas de carnes do país, chamado Academia de Carnes; mesmo com o Pão de Açúcar entregando descontos para obter os dados digitais do usuário e construir um relacionamento com o programa Pão de Açúcar Mais ainda tem gente que desconfia que o Marketing Digital não funciona para negócios físicos.

O Marketing Jurídico Digital é uma realidade inegável, mas distante de grande parte dos escritórios, à exceção de São Paulo. Novamente numa analogia com o mundo comercial: é quase impossível encontrar algum empreendimento físico recém aberto, bem sucedido e que não tenha uma boa presença online. 

Não se assustem, mas tal exigência também está batendo na porta dos advogados em todo Brasil.

O cliente é a chave do seu sucesso

Muitos advogados já utilizaram redes sociais para anunciar serviços utilizando princípios do século passado! É o que eu chamo de adaptação tardia: eles entenderam que o mundo mudou, que as pessoas não são impactadas pelos apelos midiáticos tradicionais, mas repetem as mesmas estratégias de anúncios do século passado, adaptando tudo ao mundo digital, no mais famoso “vai que…”.

Isso não é culpa exatamente dos advogados! Diversas agências de publicidade recorrem às mesmas estratégias em busca daquele 1%. Como disse nesse artigo aqui, sobre cegueira dos banners: à medida que o público da internet vai amadurecendo com a distribuição do conteúdo, ele passa a ignorar solenemente seu anúncio!

Marketing Jurídico - cegueira aos banners e propagandas

Marketing Jurídico – cegueira aos banners e propagandas

Quando você expõe seus serviços na internet para atrair clientes com base em anúncios, você não está colocando ênfase na sua audiência, mas no seu faturamento! É preciso mudar esse foco, entender o que seu público alvo quer saber e prestar informações adequadas. E para entender seu público, você precisa de um relacionamento!

“Focus on the user and all else will follow.” (Google – Ten things we know to be true)
O Google deixa isso bem claro naquilo que ele acredita que funciona na internet: “foque no seu usuário e tudo mais virá”.

Falamos um pouco sobre isso no artigo da semana passada: antes de abrir um escritório você deveria montar sua audiência! E isso significa distribuir conteúdo gratuito diariamente, conversar com seu público, falar sobre os problemas que eles enfrentam, gravar vídeos, eliminar o juridiquês do seu discurso e garantir que você está atendendo os anseios de uma parcela dessas pessoas.

Isso é o que chamamos de construção de autoridade! Depois de estabelecer um relacionamento com seu público, você precisa demonstrar seu conhecimento e segurança. No entanto, um advogado autoridade não é apenas o profissional que conhece um assunto específico, mas também conhece o cotidiano de quem precisa de seus serviços, os contratempos e o que ele sente diante dos seus problemas. O “advogado autoridade” cria em torno de si uma legião de fãs que percebem seu conhecimento e sabem que podem contar com ele assim que precisar de um profissional capacitado.

DESAFIO: mostre-nos uma lista de pelo menos 10 negócios de sucesso, seja na advocacia ou fora dela, com sites pré-moldados e/ou produzidos em plataformas que desafiam a busca do Google. Sites sem visitas se transformam em gastos desnecessários. Sites feitos para receber seu público é a forma mais barata de captar clientes na advocacia!

“Advogado autoridade” não precisa de empréstimo para montar escritório de advocacia

Em qual área você acha que as empresas tradicionais investem milhões de reais mensais? Na captação de clientes! Afinal negócios deixam de existir quando não há mais ninguém pronto pra comprar a solução que ele oferece! A parte boa disso tudo é que um “advogado autoridade” possui esse bem sem gastar muito, fazendo isso apenas entregando conhecimento sem juridiquês.

Que o mundo mudou, você já sabe! E que a Internet permite qualquer um começar a criar audiência e atrair seu potencial cliente, trocando uma dívida de 10 anos (ou mais) por um pouco de cérebro, paciência e estratégias corretas, você também já sabe!

Sem contar que o jovem advogado pode começar a construir isso sem largar seu escritório, sem deixar de estudar ou abandonar as estratégias tradicionais da advocacia e só mudar para um projeto próprio quando os casos já forem suficientes para suprir investimentos maiores.

Com um blog, uma fanpage e a disponibilidade de produzir conteúdo visual e áudio-visual diariamente é o suficiente para começar a conquistar cientes, sem mesmo gastar um tostão com espaço físico ou móveis.

Se você quer se aprofundar em como fazer isso na prática e mudar sua perspectiva na advocacia, entre em contato.

Se houver alguma dúvida, comente o post abaixo. Nossa equipe terá o prazer de atendê-lo!