Como contratar um site para advogados?

Muitos clientes (alguns apenas prováveis clientes), sejam eles iniciantes ou experientes, sócios de escritórios ou autônomos, sempre me perguntam: você faz site para advogados? É uma situação difícil, porque eu sempre vou me alongar na resposta. O diálogo fica parecido com trecho abaixo:

– Oi! Vi que você trabalha com Marketing Jurídico Digital. Então você faz site?

– Oi, cliente! A resposta é não e sim. 🙂

– Como assim?

Site para advogados

Em 2006, fizemos um website para uma loja de alimentação voltada para comida saudável. Na época, o site institucional era um sinônimo de status e facilmente achado no Google. Não era necessário aplicação de muitas técnicas para que as pessoas conhecem seu cardápio. Nessa mesma época, fizemos um site de e-commerce para a Embrapa e que até hoje está no ar.

Ambos sites eram contemporâneos para a época, mas tinham uma diferença muito grande: o da Embrapa foi contratado com uma parte – muito pequena, diga-se de passagem – de Marketing Digital.

Na prática, a pesquisa por um produto incluído nas metas do meu trabalho encontra-se na primeira página do Google. Experimente: faça uma pesquisa sobre “e-book fruticultura tropical” (aqui o link da busca) e veja a imagem abaixo:

Site para advogados – termo na primeira página é um resultado do Marketing Digital

É claro que o termo é bem específico, mas concorrentes como Globo Rural, Saraiva (que vende livros da própria Embrapa) e outras Universidades ficaram para trás. Também há de se levar em conta que o site existe há quase 10 anos e que se trata de uma empresa com GRANDE tráfego nacional.

Mas o que esses dois sites tem a ver com o seu?

Site para advogados

O site dessa loja de produtos saudáveis foi descontinuado. Provavelmente a empresa foi vendida e o que ficou de lição para nós, desenvolvedores e consultores de Marketing Digital, é que investir seu suado dinheiro em um site sem um planejamento para a internet não funciona e se torna um prejuízo desnecessário. Vou explicar.

O Brasil tinha, em 2010, mais de 2,17 de domínios registrados. Como o internauta vai encontrar aquilo que você vende?

E no mais, se for para marcar presença na internet, seria economicamente mais vantajoso criar um perfil nas redes sociais mais acessadas. Uma fanpage no Facebook acaba satisfazendo parte do seu desejo de marcar presença online.

Então é melhor uma fanpage que um site para advogados?

Calma, Doutor! Se fosse simples assim, o Google, Bing e Yahoo teriam falido, concorda? Esses gigantes da internet valorizam conteúdo atualizado, páginas leves, informações únicas, relevantes e bem recomendada pelos usuários. A verdade é que o Google tem mais de 1 trilhão de páginas indexadas – sem falar dos outros buscadores –  e tem um sério problema em decidir qual página apresentar ao usuário que pesquisa, por exemplo, “advogado trabalhista”.

É nesse momento que entra o Marketing Jurídico Digital. Profissionais na nossa equipe aplicam diversas técnicas dentro do site e fora dele, aliadas a produção de conteúdos relevantes que indicam aos buscadores que determinada página tem certa prioridade em detrimento de outras porque ela é mais relevante.

Observe a diferença entre ser um advogado trabalhista no Facebook e um advogado trabalhista no seu site: quando o internauta pesquisar os termos “advogado trabalhista”, “advogado trabalhista sp”, “advogado hora extra”, ele está PRONTO para contratar um advogado e sua página estará lá, aconchegante e cheia de conteúdo atualizado. A contratação é muito provável. Já na rede do Zuckemberg, você tem que selecionar público e invadir a timeline das pessoas selecionadas. Isso funciona, mas precisa de um pouco mais de paciência – e investimento.

PS: se você é advogado trabalhista, faça sua no Google pesquisa aqui e verifique se você aparece na primeira página ou na segunda. Se você ou seu escritório não estiver presente, sugiro que entre em contato conosco contato@ac86435-22429.agiuscloud.net ou pelo telefone (61) 99263-5705 que podemos te ajudar.

“Até agora não entendi. Você faz ou não faz site?”

Faz ou não faz?

A resposta é SIM, se você está pensando em escrever conteúdo constantemente no seu site, se você está pensando em fazer um trabalho a médio prazo (mínimo de 12 meses) em Marketing Digital, se você está buscando contribuir com a internet com boas informações em uma determinada área de atuação, na verdade a resposta é “MUITO SIM“! Queremos trabalhar com gente compromissada, pois meu trabalho engrandece com o sucesso online de um cliente. Sua autoridade é nosso maior patrimônio.

A resposta é NÃO se você quer manter apenas um site institucional. Além da já citada fanpage, existem diversas ferramentas úteis para elaborar um site institucional que fariam um trabalho mais adequado que o nosso às suas ambições.

Então, como eu devo contratar um site?

Não tenho pretensão de esgotar esse assunto nesse post, mas vou recortar um trecho de uma proposta que enviei a um cliente que talvez seja a resposta mais definitiva sobre isso:

“para seu site não se tornar um elefante branco na internet, para se tornar um investimento e não uma despesa, observe sempre os seguintes fatores:

Sobre o desenvolvedor:

• ele tem uma equipe de marketing digital.
• ele vai usar plataformas conhecidas no mercado como WordPress?
• ele conhece SEO (Search Engine Optimize)?
• ele usa métricas do site GTMetrix com notas acima de C?
• ele não vai usar apenas html – de preferência html5 – e/ou php?
• ele sabe fazer site responsivo?

Sobre você ou seu escritório:

• você(s) têm um planejamento claro sobre que área de atuação quer trabalhar?
• você(s) têm algum consultor de Marketing Jurídico?
• você(s) têm um cronograma de conteúdo semanal?
• você(s) têm disponibilidade de responder aos comentários nas redes sociais e no seu próprio site?
• você(s) está trabalhando para romper o sua auto-restrição com vídeos?”

Se a resposta a qualquer uma das perguntas acima for não, eu tenho uma péssima notícia para lhe dar: não faça um site enquanto você não estiver pronto para o Marketing Jurídico Digital. Sem um projeto ambicioso, essa demanda vai lhe custar, no mínimo, tempo e investimento em um desenvolvedor e uma boa hospedagem – mensal.

Então posso fazer um blog de advogado?

Não só pode como essa é uma ótima idéia! Se o projeto de blog passar por todas as perguntas supracitadas, recomendamos fortemente o uso dessa ferramenta. Blogs são modernos, simples, úteis para os usuários, interessantes e rápidos.

Faça um blog simples – repare que o blog do Marketing Juridico é extremamente simples, mas está começando a gerar bastante resultado. O designer muito trabalhado é um luxo de quem já tem boa reputação online e um pouco mais de caixa para investir.

Um bom planejamento + blog + conteúdo escrito + SEO + vídeos + rede social é o básico de uma fórmula perfeita para fazer sucesso na Internet e não ferir o código de ética da OAB.

Não faça um site, faça um blog. Essa é a melhor dica que eu tenho pra você hoje.

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Muitos advogados nunca receberam um contato sequer pelo site. Gastaram um valor considerável com um desenvolvedor e nunca tiveram nenhum resultado com o investimento. Muitos advogados já pensaram até em desistir do site e focar nas redes sociais.

A verdade é que  existem sites bonitos e sites que são encontrados por clientes que procuram por seus serviços. Que tipo de site você tem?

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